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dc.contributor.advisorBizerril Neto, Josépt_BR
dc.contributor.authorCosta, Joana Priscila Bonadiman dapt_BR
dc.date.accessioned2012-10-23pt_BR
dc.date.accessioned2012-10-30T18:08:39Zen_US
dc.date.accessioned2013-05-09T20:57:24Z-
dc.date.available2012-10-23pt_BR
dc.date.available2012-10-30T18:08:39Zen_US
dc.date.available2013-05-09T20:57:24Z-
dc.date.issued2011-06pt_BR
dc.identifier.uri https://repositorio.uniceub.br/jspui/handle/123456789/2787-
dc.description.abstractA sociedade contemporânea apresenta sua estrutura baseada em um ideário individualista que vem se transformando ao longo dos anos. Essa estrutura apresenta características específicas que constituem a noção de sujeito da sociedade. Inicialmente o ideal era de um eu puro e interiorizado, já atualmente valoriza-se um eu exteriorizado e voltado para a auto-imagem de si. Tem-se, porém, que essas características podem ser relativizadas quando trata-se de questões de classe, tendo em vista que a disseminação do individualismo é vivida de forma variada pelas diferentes classes sociais. Para as classes populares a liberdade ofertada pelo individualismo parece ser relativa e vivenciada mais como uma dificuldade do que como uma vantagem. O individualismo tem por base um padrão burguês e toma-o como critério de normalidade, naturalizando-o. As especificidades do Brasil não podem ser desconsideradas. Tendo em vista que o modelo individualista é produzido inicialmente em países ricos, deve-se atentar para as diferenças marcantes de um cenário periférico e repleto de desigualdades sociais, como o Brasil, quando pretende-se importar esse tipo de modelo. A psicologia clínica emerge como prática profissional em um contexto individualista e este influencia de várias formas a noção de sujeito psicológico, produzindo, por vezes, uma prática descontextualizada e com bases naturalizadas. A importação de teorias psicológicas de países desenvolvidos, por vezes, desconsiderou especificidades da realidade brasileira, o que comprometeu o sentido da clínica em nosso país. Em diversas práticas clínicas o individualismo parece ser reforçado e a prática fica comprometida, principalmente em contextos menos favorecidos, pois o sujeito nem sempre é compreendido em sua relação com o contexto histórico e social. É esse tipo de prática sobre a qual deve-se refletir e promover transformações para que a psicologia ofereça uma clínica contextualizada e abrangente aos diversos setores da sociedade sem estigmatizar e patologizar questões com raízes sociais e históricas. Deve-se pensar em uma prática que tenha compromisso social e seja atualizada, revendo teorias fundadas há muitos anos e cristalizadas em seus teóricos fundadores. Em uma perspectiva da clínica psicanalítica, tem-se que talvez seja preciso retornar criticamente a algumas propostas de Freud, relembrando aspectos que parecem ter sido deixados de lado por seus seguidores, como o caráter construtivointerpretativo da psicanálise e sua relação inseparável com a psicologia coletiva. Mas torna-se necessário, também, rever a teoria em função das novas formas de subjetivação da contemporaneidade. É nesse caminho que se propõe uma revisitação à psicanálise freudiana, visando mudanças em suas práticas clínicas para ampliar sua eficácia, abrangendo as camadas populares da sociedade e cumprindo uma função social maior.-
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dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectIndividualismo-
dc.subjectClasse social-
dc.subjectClínica psicológica-
dc.titleO individualismo e a clínica psicológicapt_BR
dc.typeTCCpt_BR
dc.date.criacao2011-06pt_BR
Appears in Collections:PSI - Graduação

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