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dc.contributor.advisorLaureano, Marcella Marjory Massolinipt_BR
dc.contributor.authorParanagua, Adriana Henningpt_BR
dc.date.accessioned2012-10-23pt_BR
dc.date.accessioned2012-10-30T18:07:37Zen_US
dc.date.accessioned2013-05-09T20:57:32Z-
dc.date.available2012-10-23pt_BR
dc.date.available2012-10-30T18:07:37Zen_US
dc.date.available2013-05-09T20:57:32Z-
dc.date.issued2010-12pt_BR
dc.identifier.citationPARANAGUA, Adriana Henning. A construção do corpo-vitrine na pós-modernidade: reflexo de uma sociedade perversa?l. 2010. 80 f. Monografia (Graduação em Psicologia) – Faculdade de Ciências da Educação e Saúde, Centro Universitário de Brasília, Brasília, 2010.-
dc.identifier.uri https://repositorio.uniceub.br/jspui/handle/123456789/2859-
dc.description.abstractEste trabalho, sobre as relações entre a corporalidade e o psiquismo, objetivou propor um diálogo entre a psicanálise, a partir das teorizações de Freud, Lacan e outros autores pós freudianos com estudiosos da pós-modernidade tais como Debord, Bauman e Giddens. Sob o enfoque psicanalítico, pretendeu-se abordar o fenômeno da construção do corpo-vitrine a partir de uma dimensão sociocultural em que o corpo torna-se capital de investimento não apenas sob o ponto de vista material mas sobretudo sob o aspecto libidinal. Trata-se da emergência de um corpo fetichizado e reificado que, submetido a intervenções de ordem estética e mediado pelo modo de produção capitalista, é visto como mercadoria. Especial ênfase foi concedida à análise da pulsão escópica, construto que concebe o olho enquanto fonte de libido e reconhece o olhar como seu objeto. A importância do olhar do Outro para a construção da imagem de si foi ilustrada pelo Estádio do Espelho, quando se ressaltou o aspecto falacioso da imagem bem como a relevância materna para a constituição subjetiva do indivíduo. A imagem inconsciente de si constitui-se em suporte imaginário para a busca incansável de um ideal corporal inatingível. A construção do corpo autoplástico remete a um gozo auto-erótico que sinaliza para a onipotência do sujeito pós-moderno que, ao centrar-se libidinalmente em si, desconsidera o Outro e pouco se predispõe ao estabelecimento de laços intersubjetivos. A recusa à transitoriedade da beleza e à passagem do tempo parecem relacionar-se à recusa da castração e sugerem um gozo sem borda, sem limites, sem Lei. O estudo apontou para o surgimento de uma nova dinâmica psíquica influenciada por uma cultura somática e narcísica que deixa de se fundar no recalque dos desejos, típica da modernidade, e promove a perversão enquanto modo de organização subjetiva do laço social. O imperativo do gozo aponta para a prevalência de um hedonismo coletivo sobre o sintoma. Evocou-se a hipótese de que a busca incessante pelo desejo, pelo reconhecimento e, sobretudo, pelo olhar do Outro possa consistir na volátil tentativa de se preencher um vazio psíquico e de camuflar o inexorável desamparo originário do sujeito.-
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dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectCorpo-
dc.subjectPerversão-
dc.subjectPós-modernidade-
dc.titleA construção do corpo-vitrine na pós-modernidade: reflexo de uma sociedade perversa?pt_BR
dc.typeTCCpt_BR
dc.date.criacao2010-12pt_BR
Appears in Collections:PSI - Graduação

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