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dc.contributor.advisorFrade, Laura-
dc.contributor.authorCardoso, Gabriela Fortes de Oliveira-
dc.date.accessioned2015-04-06T18:39:02Z-
dc.date.available2015-04-06T18:39:02Z-
dc.date.issued2014-12-11-
dc.identifier.urihttps://repositorio.uniceub.br/jspui/handle/235/6163-
dc.description.abstractEste trabalho investigou padrões teóricos referidos sobre as variáveis da violência doméstica contra a mulher, a partir da realidade no Distrito Federal. Por meio de 1.921 boletins de ocorrência, colhidos na DEAM, ao longo do ano de 2013, pelo PROVID, foi possível identificarmos as seguintes variáveis: idade, sexo, armas, drogas, dependência financeira, transgeracionalidade e saúde mental, de modo a confrontar teoria e prática sobre a violência doméstica. A comparação entre o que ensinam os autores e o que os dados mostram possibilitou a constatação de que a violência contra a mulher ocorre durante toda sua vida, principalmente, em sua residência, que, por ser um local privado, acaba por manter a mulher isolada em sua situação de sofrimento. A pesquisa evidenciou que o álcool é, de fato, um fator de risco associado à violência doméstica, uma vez que aparece em pelo menos um quarto dos registros, como droga utilizada pelo agressor. No entanto, este número pode ser ainda maior, tendo em vista que na maior parte dos boletins de ocorrência, nada foi mencionado a respeito da variável “drogas”. O número de boletins que contém informação sobre esta variável ainda é menor ao investigar o uso de drogas por parte da vítima, visto que em 87% dos casos a vítima não relatou se faz uso de alguma droga. A pesquisa chama atenção também para a transgeracionalidade, que é o risco de perpetuar ou aceitar comportamento agressivo dentro de um relacionamento que a criança corre ao presenciar episódios de violência doméstica entre o casal. Os boletins analisados indicam que um quarto das crianças presenciam violência entre os pais, ou seja, em 25% dos casos as crianças vivenciam a violência de maneira indireta, o que pode comprometer seu desenvolvimento. Dessa forma, fica evidente que a violência atinge não só a vítima que sofre a agressão, como todos os envolvidos, podendo desenvolver sintomas relacionados a tentativas de suicídio, depressão, ansiedade, distúrbios de sono, abuso de drogas, entre outras. O trabalho confirmou a complexidade da violência doméstica, sinalizando que é essencial investigar melhor essas variáveis para que se aprimore a Política Pública no Distrito Federal, de forma que se possa atingir a superação dessa manifestação endêmica da cultura brasileira, que leva o Brasil a se colocar entre os 10 primeiros países no mundo em agressão contra as mulheres. A Psicologia tem importante papel nesse desafio e o primeiro deles certamente é aprender com a realidade o que precisa ser aprimorado em sua atuação de enfrentamento.pt_BR
dc.description.provenanceSubmitted by Haia Cristina Rebouças de Almeida (haia.almeida@uniceub.br) on 2015-04-06T18:39:01Z No. of bitstreams: 1 21020170.pdf: 862847 bytes, checksum: ceb62cf0938cc1fb800fe80aff844e17 (MD5)en
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dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectViolência domésticapt_BR
dc.subjectDEAMpt_BR
dc.subjectPolítica públicapt_BR
dc.titleViolência doméstica: o que a realidade ensina?pt_BR
dc.typeTCCpt_BR
dc.date.criacao2014-12-11-
Appears in Collections:PSI - Graduação

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