APRESENTAÇÃO
O contraste do tempo europeu e o mesoamericano e sua exploração no processo civilizatório
Autores: Luís Alves Tsolakis e Letícia Amarante Cardoso
Resumo:
Abordaremos neste artigo questões relativas ao tempo nos primórdios da globalização, envolvendo os mesoamericanos e os espanhóis. Serão apresentadas suas respectivas noções de tempo e como seu contraste foi ressaltado durante o processo de encobrimento ocorrido durante o período de colonização. Considerando que o tempo é inato à experiência humana, mas é possível domina-lo de maneira que esse se molde em favor de suas relações socioculturais e ambições como forma de violência e dominação. Uma pratica utilizada no período colonial e que a Academia tem conhecimento sobre tal, porém é pouco explorada teoricamente pela mesma.
A disputa entre negros e mulatos no processo de independência do Haiti
Autor: Alberto Maia Araújo
Resumo:
Esse artigo procura analisar a situação em que se encontravam os grupos étnicos que viviam no Haiti desde o começo das primeiras insurreições negras, até a abolição da escravatura, sendo esses grupos negros, mulatos e brancos. Mostrando a posição política e social de cada um desses grupos em cada momento, destacando principalmente o caso peculiar dos mulatos que viviam em uma situação de reconhecimento com os outros dois grupos, e por isso viviam a trocar de lado ao longo desse processo. Sendo feito através de analise de textos de historiadores e sociólogos que escreveram sobre as insurreições negras e o processo de independência do Haiti, recolhendo partes que correspondem ao problema proposto para o artigo. Concluindo que os mulatos mesmo por sua aproximação com os negros, pela sua cor, o que mais interferia nas suas tomadas de posição era a garantia de suas propriedades.
A mestiçagem na pintura na América colonial no século XVI
Autoras: Camila Maia e Nirvana Bittar
Resumo:
Durante o fim do período Renascentista, nas Américas a mestiçagem no século XVI invadiu vários campos de manifestação cultural. Indo desde as pinturas, à música e passando pelo teatro. Os nobres indígenas se viram na condição de copistas das obras europeias com o intuito de difundir o imaginário cristão e a contraponto com a resistência indígena. Os americanos, através da técnica que consistia em observar e reinterpretar deram vida a um novo estilo do Renascimento indígena na América latina. Dessa confluência de hispânicos e índios surgiu um hibridismo dentro da pintura do Novo Mundo, que seu deu de maneira violenta e impositiva.
Bernardino de Sahagún: os franciscanos na conquista espiritual da Nova Espanha
Autores: Anita Leocadia P. Costa, Keven Nunes de Castro e Sara Raquel Rodrigues de Araujo
Resumo:
O artigo aborda o processo de evangelização na América espanhola, a partir da atuação da Ordem de São Francisco, com foco na obra de Bernardino de Sahagún, missionário da ordem menor, que se dedicou a estudar durante 30 anos a vida dos índios antes da colonização. O resultado da investigação do missionário, relatado em doze livros, tinha como principal objetivo abolir a religião dos mesoamericanos e aproximá- los da fé católica, utilizando métodos pacificadores de evangelização e de dominação espirituais e políticos.
A conquista espanhola na visão dos vencidos
Autora: Morgana Gomes
Resumo:
Este artigo discute de um ponto de vista dos vencidos os mecanismos de conquista que possibilitaram para que os espanhóis. Mesmo em minoria, o recurso a intrigas políticas e o aproveitamento da instabilidade na unidade imperial, permitiram a consolidação da conquista. Avaliamos no artigo tanto as consequências da conquista espanhola para a transformação na vida dos indígenas compreendidos no território Inca por volta 1500, como também a resistência desses contra a dominação. Pretende-se chamar atenção para violência usada contra os indígenas, desrespeitos contra suas tradições, religião e arte, salientando a ganancia e a crueldade por quais os espanhóis agiam, mesmo que munidos da graça divina como motivador e protetor de sua conquista
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