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https://repositorio.uniceub.br/jspui/handle/prefix/15151
metadata.dc.type: | TCC |
Title: | Criança com cardite grave por febre reumática conduzida em unidade de terapia intensiva: um relato de caso |
Authors: | Mosquéra, Julia Milhomem |
metadata.dc.identifier.orientador: | Kairala, Andrea Lopes Ramires |
Abstract: | Introdução: A febre reumática (FR) é uma doença inflamatória de base imunológica, em geral, decorrente de faringoamigdalite. Objetivo: relatar um caso de FR em uma criança com manifestações cardíacas. Caso: Criança de 5 anos de idade, sexo feminino, foi admitida em hospital secundário com queixa de cansaço, dispneia ortostática e aos pequenos esforços, dor torácica e epigástrica, negando febre e antecedentes recentes de amigdalite. Paciente apresentou lesão cutânea na perna com inflamação local e dificuldade de melhora. Ao exame físico da admissão, paciente em regular estado geral, taquidispneica moderada, hipocorada, com edema palpebral, com presença de ritmo de galope, sopro sistólico em focos aórtico e pulmonar, sopro sistodiastólico em focos tricúspide e mitral. As hipóteses diagnósticas aventadas foram insuficiência cardíaca e respiratória, doença reumática, endocardite e cardiopatia pré-existente descompensada. Exames complementares informaram: ASLO: 298; PCR: 2,85; VHS: 90; radiografia de tórax evidenciou cardiomegalia e sinais de congestão pulmonar; ecocardiograma revelou regurgitação em valva tricúspide, espessamento de valva mitral e insuficiência de grau acentuado; eletrocardiograma evidenciou intervalo PR de 160 ms (80-150 ms). Como conduta inicial a paciente foi admitida na UTI, com prescrição de dieta hipossódica, furosemida, penicilina benzatina. Posteriormente aos exames complementares, iniciou-se espironolactona, captopril e prednisona para cardite grave. Para o diagnóstico do primeiro surto de FR utilizam-se os critérios de Jones. No presente caso observou-se cardite grave, elevação do VHS, do PCR e prolongamento do intervalo PR. A partir disso, pode-se considerar a presença de 1 critério maior e 3 critérios menores, somados à elevação do ASLO, corroborando a hipótese apresentada de FR. Considerações Finais: A suspeita diagnóstica de FR é fundamental quando da apresentação de cardite em criança sem história de doença cardíaca, ainda que não apresente relato recente de faringoamigdalite, a fim de diagnosticar de modo precoce e evitar lesão cardíaca crônica com sequelas permanentes. |
Keywords: | Febre reumática Cardiopatia reumática Infecções estreptocócicas |
Publisher: | UniCEUB |
URI: | https://repositorio.uniceub.br/jspui/handle/prefix/15151 |
Issue Date: | 2020 |
Appears in Collections: | MED - Graduação |
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