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dc.contributor.authorBreckenfeld, Julia Espindola-
dc.date.accessioned2023-08-01T18:55:39Z-
dc.date.available2023-08-01T18:55:39Z-
dc.date.issued2023-
dc.identifier.urihttps://repositorio.uniceub.br/jspui/handle/prefix/16628-
dc.description.abstractAo longo dos anos, diversas mudanças foram implementadas no sistema legal para abordar a complexa relação entre transtornos mentais e a prática de crimes. A partir da revisão do código penal em 1984, as pessoas declaradas inimputáveis ou semi-imputáveis, devido a conexão entre transtornos mentais e a prática de um crime, não são consideradas culpadas criminalmente por suas ações. Essas pessoas são submetidas a medidas de segurança em vez de punição. A medida de segurança é uma medida imposta pelo sistema judicial, quando há uma avaliação da relação entre a presença de um transtorno mental e periculosidade, ou seja, quando uma pessoa apresenta um risco significativo de cometer atos perigosos ou violentos. O que diverge de uma pena, por não ter o objetivo de punir e sim de propor um tratamento. A periculosidade é vista como um aspecto relacionado à saúde mental no campo penal. O estigma da periculosidade associado ao sofrimento psíquico grave contribui para o isolamento e discriminação dos indivíduos, enquanto os hospitais de cutódia reforçam a segregação. O presente estudo objetiva refletir sobre os efeitos do mito da periculosidade na exclusão social e na negação dos direitos de acesso e tratamento de indivíduos em sofrimento psíquico grave. A metodologia da pesquisa tem caráter qualitativo. Foram realizadas entrevistas semi-estruturadas com profissionais que atuam diretamente com a área do tema proposto e uma entrevista narrativa com um sujeito em sofrimento psíquico grave. As informações obtidas foram analisadas através da Hermenêutica da Profundidade. A análise é realizada a partir de três níveis: análise sócio-histórica; análise formal ou discursiva e reinterpretação. Ao analisar as diversas perspectivas dos entrevistados, torna-se evidente a persistência do mito da periculosidade no âmbito da saúde mental e como isso impacta significativamente a vida das pessoas em sofrimento psíquico, assim como o seu tratamento. As contribuições ao estudo, articuladas com a teoria, permitiram uma análise abrangente e multifacetada a respeito do tema, revelando a complexidade da pauta e a importância de promover debates aprofundados.pt_BR
dc.description.provenanceSubmitted by Fernanda Weschenfelder (fernanda.weschenfelder@uniceub.br) on 2023-08-01T18:29:37Z No. of bitstreams: 1 Julia.pdf: 527113 bytes, checksum: 2eee8f7875f567fd3277eee88e65ddd3 (MD5)en
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dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectSaúde mentalpt_BR
dc.subjectPericulosidadept_BR
dc.subjectPsicologia jurídicapt_BR
dc.titleOs impactos do mito da periculosidade na exclusão de sujeitos em sofrimento psíquico no DFpt_BR
dc.typeTCCpt_BR
dc.date.criacao2023-
dc.identifier.orientadorTania Inessa Martins de Resendept_BR
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