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dc.contributor.advisorLaureano, Marcella Marjory Massolinipt_BR
dc.contributor.authorAlcântara, Humberto Barbosapt_BR
dc.date.accessioned2012-10-23pt_BR
dc.date.accessioned2012-10-30T18:08:28Zen_US
dc.date.accessioned2013-05-09T20:57:14Z-
dc.date.available2011-06pt_BR
dc.date.available2012-10-30T18:08:28Zen_US
dc.date.available2013-05-09T20:57:14Z-
dc.date.issued2011-06pt_BR
dc.identifier.citationALCÂNTARA, Humberto Barbosa. Desejo e neurose obsessiva. 2011. 52 f. Monografia (Graduação em Psicologia) – Faculdade de Ciências da Educação e Saúde, Centro Universitário de Brasília, Brasília, 2011.-
dc.identifier.uri https://repositorio.uniceub.br/jspui/handle/123456789/2718-
dc.description.abstractO homem sempre esteve confrontado com a expressão dos seus desejos. Descortiná-los, para entendê-los, foi um desafio para a Psicanálise desde seus primórdios. Freud não estudou o desejo explicitamente, mas o tratou como uma realização que se daria nos sonhos. Lacan, por seu turno, percebendo que Freud já falara do desejo, dá-lhe estatuto próprio e cria-lhe um lugar na gênese mesma da formação do eu. O desejo está sempre presente, seja qual for a forma de neurose escolhida pelo sujeito. No presente trabalho, a ênfase se dará na neurose obsessiva e no peculiar modo do obsessivo lidar com seu desejo. A neurose obsessiva é uma escolha feita pelo sujeito, na encruzilhada do Complexo de Édipo, para completar o processo de formação do eu. A experiência traumática que dará origem ao obsessivo foi vivida como prazer, o que redundará numa culpa inexpiável. O que se vê na neurose obsessiva é um sujeito que luta com um supereu excessivamente exigente, gerador de uma ultramoralidade que paralisa o obsessivo, ao tempo que o faz negar o seu desejo e aguardar a demanda do Outro. Essa demanda é tida como peremptória, sem saída. No caminhar do obsessivo, masoquismo e erotismo anal associam-se, imprimindo-lhe características que passam pelo amor à ordem, por uma parcimônia que pode tornar-se avareza e uma obstinação que, não raro, deságua em irada rebeldia. O masoquismo confere ao obsessivo uma necessidade de punição gerada por aquela culpa, recalcada no inconsciente, que o persegue desde o momento em que questionou a interdição e julgou ser o objeto de desejo do Outro. A psicanálise lacaniana vai representar a neurose obsessiva como uma saída de contorno para aquilo que, na ordem da sexualidade do Outro, é representante da falta. Como resultado, por caminhos diversos do histérico, o obsessivo termina por ver seu desejo insatisfeito, já que o vai (tentar) negar. Por fim, após perceber a forma como o neurótico se protege pela obsessão, é de se esperar que as pesquisas sobre o tema continuem. Mesmo porque, a neurose obsessiva sempre foi considerada enigmática e prenhe de possibilidades, seja por Freud, seja pela psicanálise lacaniana. O fato é que essa escolha continua a desafiar a clínica psicanalítica atual, pela miríade de nuanças por meio das quais pode se apresentar.-
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dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectDesejo-
dc.subjectNeurose obsessiva-
dc.subjectPsicanálise-
dc.titleDesejo e neurose obsessivapt_BR
dc.typeTCCpt_BR
dc.date.criacao2011-06pt_BR
Appears in Collections:PSI - Graduação

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