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dc.contributor.advisorPossar, Lucinéia-
dc.contributor.authorSousa, Marcelo Magalhães Silva de-
dc.date.accessioned2017-11-10T18:28:30Z-
dc.date.available2017-11-10T18:28:30Z-
dc.date.issued2017-
dc.identifier.citationSOUSA, Marcelo Magalhães Silva de. Sociedades anônimas abertas: direito de reparação ao acionista minoritário em face de conduta lesiva ao interesse social. 2017. 96 f. Monografia (Graduação) - Faculdade de Ciências Jurídicas e Sociais, Centro Universitário de Brasília, Brasília, 2017.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.uniceub.br/jspui/handle/235/11289-
dc.description.abstractEste trabalho tem o intuito de analisar os dispositivos jurídicos que amparam os acionistas minoritários de sociedades anônimas abertas a repararem danos patrimoniais causados por condutas lesivas ao interesse social, cometidas, principalmente, por administradores ou controladores. Verificou-se que a Lei das Sociedades Anônimas prevê deveres e responsabilidades a serem observados por administradores e controladores perante a sociedade e seus sócios. Em face do descumprimento dessas imposições legais, os acionistas minoritários têm direito a responsabilizá-los civilmente. Dentre os instrumentos para reivindicar essa responsabilização destacam-se a ação individual e a social. Todavia, o posicionamento majoritário da doutrina e jurisprudência é que não cabe ação individual para reparar danos difusos à coletividade, restando aos acionistas ingressar com ação social para recompor diretamente os prejuízos havidos pela sociedade e, indiretamente, recompor seu patrimônio. Para terem êxito na propositura de ação social em face de administradores e controladores os acionistas minoritários enfrentam uma série de dificuldades, com destaque para: exigência de deliberação prévia da assembleia geral, sem, contudo, assegurar ao acionista o direito de ver a matéria de responsabilização discutida e votada no conclave e a exoneração de responsabilidade civil dos administradores pela aprovação, sem ressalvas, das demonstrações financeiras e das contas de gestão. Os remédios jurídicos postos a disposição dos acionistas para superar esses entraves não são eficazes, conforme se demonstrou da análise de alguns estudos de caso. Acionistas da Sadia S.A. deliberaram pela responsabilização de administradores, entretanto, em outra assembleia, votaram por aprovar as contas dos gestores, o que tornou aquela responsabilização sem efeito prático. No caso da OGX, a dificuldade fica por conta da jurisprudência do STJ que exige aplicação analógica do instituto da responsabilidade civil contra administradores para responsabilizar controlador de sociedade anônima, exigindo para tal a propositura de ação social, com prévia deliberação assemblear. A se manter o panorama atual muito dificilmente terão os acionistas minoritários qualquer êxito em reparar seu patrimônio em face de condutas lesivas ao interesse coletivo. Isso traz, de um lado, o estímulo à realização de tais condutas e, de outro, a aversão do pequeno investidor, pessoa física, de investir e ser sócias de companhias abertas. Por isso, advoga-se pelo aprimoramento legislativo e jurisprudencial em relação ao tema.pt_BR
dc.description.provenanceSubmitted by Camila Loscha (camila.loscha@uniceub.br) on 2017-11-10T17:15:20Z No. of bitstreams: 1 21276577.pdf: 711463 bytes, checksum: 21a8c8981391b7dbd42ce475f434237d (MD5)en
dc.description.provenanceApproved for entry into archive by Fernanda Weschenfelder (fernanda.weschenfelder@uniceub.br) on 2017-11-10T18:28:30Z (GMT) No. of bitstreams: 1 21276577.pdf: 711463 bytes, checksum: 21a8c8981391b7dbd42ce475f434237d (MD5)en
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dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectSociedade anônima abertapt_BR
dc.subjectAcionista minoritáriopt_BR
dc.subjectAção de responsabilidade civilpt_BR
dc.subjectConduta abusivapt_BR
dc.subjectAdministradorpt_BR
dc.subjectControlador-
dc.titleSociedades anônimas abertas: direito de reparação ao acionista minoritário em face de conduta lesiva ao interesse socialpt_BR
dc.typeTCCpt_BR
dc.date.criacao2017-11-10-
dc.description.notasThis study's purpose is to analyze legal aspects that provide minority shareholders of open joint-stock company for restoring patrimonial damage caused by harmful conducts to social interest, mainly committed by administrators or controllers. It was verified that Joint Stock Company Law asserts duties and responsibilities to be observed by managers and controllers in face of company and its shareholders. Due to non-compliance with these legal requirements, minority shareholders have the right to propose a civil liability lawsuit against them. Direct and derivative shareholder suits are some instruments to claim this liability. However, majority doctrine and jurisprudence assert that direct suit is not appropriate to repair diffuse damages against collectivity, remaining only to shareholders to propose a derivative suit to recover the losses suffered by society and, indirectly, recover their assets. Minority shareholders face a series of difficulties to succeed in proposing derivative suit against directors and controllers shareholders, especially: the requirement of a prior general meeting resolution, without, however, assuring the shareholder the right to put civil liability matter to discussion and voting in general meeting; and exoneration of civil liability of the administrators for the approval, without qualification, of the financial statements and the management accounts. The legal remedies available for shareholders to overcome these obstacles are not effective, as shown in the analysis of some case studies. Sadia S.A's shareholders decided to hold directors accountable civilly, however, in another meeting, they voted to approve the managers' accounts, which has made the civil liability suit became without practical effect. OGX's case difficulty is due STJ's jurisprudence which requires analogical application of civil liability institute against administrators to hold controllers of joint-stock company accountable, demanding for it a derivative suit, with prior general meeting deliberation. Keeping this current situation, it would be very difficult for minority shareholders succeed in repairing their assets in face of harmful conducts to collective interest. On one hand, this encourages such conducts and, on the other hand, discourages small and individual investors to fund and became members of joint stock companies. For this reason, legislation and jurisprudence about this subject should be improved.pt_BR
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