Please use this identifier to cite or link to this item:
https://repositorio.uniceub.br/jspui/handle/235/4063
Full metadata record
DC Field | Value | Language |
---|---|---|
dc.contributor.advisor | Accioly Neto, Luiz Patury | - |
dc.contributor.author | Kalupniek, Alexei | - |
dc.date.accessioned | 2013-09-30T19:26:21Z | - |
dc.date.available | 2013-09-30T19:26:21Z | - |
dc.date.issued | 2012 | - |
dc.identifier.uri | https://repositorio.uniceub.br/jspui/handle/235/4063 | - |
dc.description.abstract | Autores como Antônio Manuel Hespanha consideram que, nos manuais tradicionais de ensino jurídico, a história do direito romano é apresentada de forma a causar uma falsa impressão de continuidade. Para eles, a ruptura entre presente e passado é acobertada com o objetivo de legitimar a ordem jurídica estabelecida. Este trabalho tem como objetivo apresentar indícios de que a necessidade de um simulacro de estabilidade jurídica é um fenômeno, em si mesmo, essencialmente romano. Para isso, contribuições teóricas de Foucault e Derrida serviram como ferramentas de análise e desconstrução discursivas. Mas o principal instrumento metodológico utilizado foi o emprego do conceito linguístico de diglossia: situação de convivência entre registros de fala diferentes, sendo uma delas a “oficial”. Assim, falamos de uma diglossia jurídica, na qual o direito posto convive com soluções jurídicas com ele conflitantes; de uma diglossia discursiva, presente na invenção da história de Roma pelos próprios romanos; de uma diglossia de Estado, que se dá com o processo de esvaziamento e perda de poder real das instituições republicanas. A primeira expressão de diglossia é ilustrada com cinco exemplos históricos; a segunda é apresentada a partir de uma observação dos discursos de Cícero; a terceira se dá com a análise da “república restaurada” de César Augustus. A conclusão é a de que os próprios romanos ressignificaram seu direito, história e instituições com o propósito de legitimação e manutenção da ordem vigente. Se há uma tradição, seria a da própria administração e acobertamento da ruptura. Podemos ser, de certa forma, herdeiros dos romanos na ficção da continuidade inabalável de uma tradição jurídica. | pt_BR |
dc.description.provenance | Submitted by Rosemary Pereira (rosemary.pereira@uniceub.br) on 2013-09-30T19:26:21Z No. of bitstreams: 1 Alexei Kalupniek RA 20780565.pdf: 423681 bytes, checksum: 06a725f5572bd6d41521a514a09813ba (MD5) | en |
dc.description.provenance | Made available in DSpace on 2013-09-30T19:26:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Alexei Kalupniek RA 20780565.pdf: 423681 bytes, checksum: 06a725f5572bd6d41521a514a09813ba (MD5) Previous issue date: 2012-06 | en |
dc.language.iso | pt_BR | pt_BR |
dc.subject | Direito Romano | pt_BR |
dc.subject | Diglossia | pt_BR |
dc.subject | Ressignificação | pt_BR |
dc.title | “Ex uno, plures” (“a partir de um, vários”): diglossia e ressignificação no direito romano. | pt_BR |
dc.type | TCC | pt_BR |
dc.date.criacao | 2012-06 | - |
Appears in Collections: | DIR - Graduação |
Files in This Item:
File | Description | Size | Format | |
---|---|---|---|---|
Alexei Kalupniek RA 20780565.pdf | 413.75 kB | Adobe PDF | View/Open |
Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.