Please use this identifier to cite or link to this item: https://repositorio.uniceub.br/jspui/handle/235/5220
Full metadata record
DC FieldValueLanguage
dc.contributor.advisorTaquary, Eneida Orbage de Britto-
dc.contributor.authorAzevedo, Maria Cecilia Fontes de-
dc.date.accessioned2014-08-28T11:52:06Z-
dc.date.available2014-08-28T11:52:06Z-
dc.date.issued2013-05-27-
dc.identifier.uri https://repositorio.uniceub.br/jspui/handle/235/5220-
dc.description.abstractO abuso sexual de crianças é um crime de alta ocorrência no Brasil, considerando, ainda, para tal constatação, que a maior parte dos casos não são relatados às autoridades responsáveis. Em virtude essencialmente da natureza do delito, da condição de fragilidade da vítima e do perfil do criminoso, na grande maioria dos casos o testemunho da criança apresenta-se como a única prova no processo penal. Neste contexto, porém, a criança é constantemente acometida por medo, vergonha e todo um conjunto de traumas que culminam na chamada “síndrome do segredo”, a qual, por sua vez, a impede de revelar o ocorrido. Aliado a isso e considerando o método de oitiva vigente, ressalta-se o alto potencial revitimizador que o próprio sistema judiciário exerce sobre a criança, ao colher seu depoimento de forma não-adaptada à condição desta. Nesta temática, o método do depoimento sem dano emerge como solução tanto para a formação de conjunto probatório consistente quanto para a preservação da integridade psicológica da criança. O referido método, no Brasil, tem origem em um projeto-piloto desenvolvido no Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul e prevê a oitiva da criança em sala diversa daquela de audiência e sob condução de profissional capacitado para lidar com as especificidades emocionais e psicológicas que permeiam a criança e a questão do abuso. Este profissional, psicólogo ou assistente social, decodifica as perguntas feitas pelo magistrado, via ponto eletrônico, adequando-as ao universo da criança. Sendo tal depoimento conduzido durante a audiência de instrução e julgamento, e mediante observação, via vídeo, por todos os envolvidos, preservam-se, assim, os princípios da ampla defesa e do contraditório. Considerando a importância do depoimento sem dano, ressalta-se que as objeções direcionadas a este método devem ser alvo de reflexão e debate, sem, contudo, se apresentarem como um limitante á implantação deste. Quanto a isso, complementa-se que a casuística de aplicação do depoimento sem dano e sua disseminação por diversos estados brasileiros demonstram a eficácia do instituto.pt_BR
dc.description.provenanceSubmitted by Haia Cristina Rebouças de Almeida (haia.almeida@uniceub.br) on 2014-08-28T11:52:06Z No. of bitstreams: 1 RA20865385.pdf: 463060 bytes, checksum: 70245c8e1cf086cb22c0407606a57fc4 (MD5)en
dc.description.provenanceMade available in DSpace on 2014-08-28T11:52:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1 RA20865385.pdf: 463060 bytes, checksum: 70245c8e1cf086cb22c0407606a57fc4 (MD5)en
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectAbuso sexual infantilpt_BR
dc.subjectDepoimentopt_BR
dc.subjectRevitimizaçãopt_BR
dc.titleDepoimento sem dano: a preservação da integridade psicológica de crianças vítimas de abuso sexualpt_BR
dc.typeTCCpt_BR
dc.date.criacao2014-08-28-
Appears in Collections:DIR - Graduação

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
RA20865385.pdf452.21 kBAdobe PDFView/Open


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.