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dc.contributor.advisorDias, Frederico Seixas-
dc.contributor.authorHillebrand, Giovanni Roriz Lyra-
dc.date.accessioned2014-09-29T12:28:00Z-
dc.date.available2014-09-29T12:28:00Z-
dc.date.issued2014-
dc.identifier.urihttps://repositorio.uniceub.br/jspui/handle/235/5646-
dc.description.abstractDiscute-se, nesta monografia, a crescente participação das Empresas Militares Privadas (EMPs) no cenário internacional, especialmente em situações de conflitos armados. Busca-se, sobretudo, compreender as motivações para a utilização destas empresas em detrimento dos exércitos nacionais. A partir de uma análise histórica, jurídica e política, objetiva-se entender como a contratação de serviços militares privados pode interferir na concepção atual de Estado – seja de maneira positiva ou negativa. Desta forma, procura-se estabelecer pontos de conexão entre os motivos que resultam na terceirização das atividades militares e a soberania, uma das bases do Estado moderno. Ademais, busca-se abranger as dificuldades existentes no que tange a regulação destas empresas sob a ótica do Direito Internacional e as perspectivas para o estabelecimento de um regime internacional sobre o assunto. No que se refere aos aspectos políticos, este trabalho indica quatro variáveis sobre as quais serão feitas análises, todas relativas ao fenômeno estudado e ao papel do Estado em âmbito doméstico e internacional. Neste sentido, como maneira de testar os resultados obtidos, opta-se pela aplicação das mesmas variáveis a um caso prático onde houve intensa participação de EMPs – a Guerra do Iraque. Dentre as constatações feitas a partir deste trabalho, encontra-se a gradual dependência estatal em relação a estas empresas, já que cada vez mais, certas atividades são terceirizadas. Além disso, percebeu-se que a contratação das EMPs representa um alto risco ao ambiente democrático, já que permite que o processo de tomada de decisão não passe por consulta ao poder legislativo. Além disso, a opção pelas EMPs significa menor custo político no que tange a opinião popular, mas não necessariamente traz melhor custo-benefício ao contratante. Verificou-se, ainda, que a utilização destes atores privados ao invés das Forças Armadas nacionais não constitui uma ameaça à existência do Estado em si, mas enfraquece as instituições estatais em vários sentidos, concentrando o poder decisório nas mãos dos chefes do poder executivo. Por fim, concluiu-se que estes efeitos negativos da utilização de EMPs são encontrados de maneira mais intensa em Estados onde as instituições já são fracas, dificultando a consolidação da estrutura institucional estatal.pt_BR
dc.description.provenanceSubmitted by Haia Cristina Rebouças de Almeida (haia.almeida@uniceub.br) on 2014-09-29T12:28:00Z No. of bitstreams: 1 21082030.pdf: 891735 bytes, checksum: 33b1ced8be40d01afa3e679441c673c1 (MD5)en
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dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectEmpresa militar privadapt_BR
dc.subjectConflito armadopt_BR
dc.subjectPrivatização da guerrapt_BR
dc.subjectGuerra do Iraquept_BR
dc.subjectMercenáriopt_BR
dc.titleA privatização da guerra? a participação das empresas militares privadas em conflitos armados e o papel do Estado enquanto ator internacionalpt_BR
dc.typeTCCpt_BR
dc.date.criacao2014-09-29-
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