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dc.contributor.advisorBorges, Ivan Cláudio Pereira-
dc.contributor.authorBarbosa, Jandeson da Costa-
dc.date.accessioned2015-03-24T13:30:14Z-
dc.date.available2015-03-24T13:30:14Z-
dc.date.issued2014-
dc.identifier.urihttps://repositorio.uniceub.br/jspui/handle/235/6123-
dc.description.abstractO presente trabalho tem como objetivo analisar a (in)constitucionalidade dos arts. 20 e 21 do Código Civil brasileiro, que impõem a necessidade de autorização do biografado, ou de seus familiares, se falecido, para a publicação de biografia, salvo para a administração da justiça ou manutenção da ordem pública. Verificamos, no caso, se há uma colisão real de direitos fundamentais, envolvendo o direito à privacidade e à intimidade em contraponto à liberdade de expressão e de informação. Inicialmente, verificamos se o caso das biografias não autorizadas está sob o âmbito de proteção dos direitos envolvidos, levando em consideração a importância de cada um desses direitos no sistema constitucional hodierno. Constatada a colisão, perquirimos se a solução adotada pelo legislador padece de inconstitucionalidade. Para tanto, utilizamos as técnicas de sopesamento desenvolvidas por Robert Alexy, a qual analisa a regra em questão sob a ótica do princípio da proporcionalidade. Nessa esteira, verificamos se a regra obedece à máxima da adequação, concluindo se o meio é eficaz para atingir o fim almejado. Em seguida, perquire-se se não haveria um meio menos restritivo à liberdade de expressão e informação para proteger de maneira razoável a privacidade e intimidade do biografado. Foi também objeto de estudo discutir se o benefício proporcionado aos direitos da personalidade justifica a restrição aos direitos colidentes. Analisou-se ainda os julgados do Supremo Tribunal Federal sobre os direitos envolvidos, a fim de constatar em que sentido caminha a jurisprudência da Suprema Corte. Por fim, faz-se uma análise da Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 4815, que trata objetivamente do caso da proibição das biografias não analisadas e aguarda inclusão em pauta para julgamento. Diante de todas as análises aventadas, a conclusão foi pela inconstitucionalidade dos arts. 20 e 21 do Código Civil, pois, partindo do pressuposto teórico do princípio da proporcionalidade defendido por Robert Alexy, em que pese o dispositivo atender ao subprincípio da adequação, o mesmo não ocorre quanto às máximas da necessidade e proporcionalidade em sentido estrito, sendo o dispositivo desproporcional e portanto inconstitucional.pt_BR
dc.description.provenanceSubmitted by Haia Cristina Rebouças de Almeida (haia.almeida@uniceub.br) on 2015-03-24T13:30:14Z No. of bitstreams: 1 21059241.pdf: 390922 bytes, checksum: f37b8c24f097422214df4cfa84d85ed1 (MD5)en
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dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectDireito civilpt_BR
dc.subjectDireito de biografarpt_BR
dc.subjectDireito constitucionalpt_BR
dc.subjectLiberdadept_BR
dc.subjectLimitept_BR
dc.subjectColisão de princípiopt_BR
dc.titleBiografias não autorizadas: um estudo sobre colisão de direitos fundamentaispt_BR
dc.typeTCCpt_BR
dc.date.criacao2015-03-24-
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