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dc.contributor.authorCarmona, Flávia Nunes de Carvalho Cavichioli-
dc.date.accessioned2020-11-23T21:28:44Z-
dc.date.available2020-11-23T21:28:44Z-
dc.date.issued2019-04-16-
dc.identifier.urihttps://repositorio.uniceub.br/jspui/handle/prefix/14488-
dc.description.abstractHistoricamente, a execução da pena no Brasil é terreno de afrontas sistemáticas aos direitos fundamentais dos presos. Em 1994, o Fundo Penitenciário Nacional foi criado a fim de aumentar os investimentos no setor, viabilizando melhorias. Mas diante da persistência do quadro caótico do sistema penitenciário, o Supremo Tribunal Federal reconheceu, em sede de liminar, na Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental 347 MC/DF, estar caracterizado um Estado de Coisas Inconstitucional. A reversão desse estado impõe a adoção de medidas abrangentes de natureza normativa, administrativa e orçamentária. Nesse último ponto, a decisão determinou a utilização eficiente dos recursos orçamentários que compõem aquele Fundo Penitenciário, determinando, de maneira simplista, o descontingenciamento das respectivas verbas. Essa determinação impulsionou politicamente o Executivo a editar a Medida Provisória nº 755/2016, que foi substituída pela Medida Provisória nº 781/2017, sendo essa convertida na Lei nº 13.500/2017. Tais normas merecem um olhar reflexivo e crítico, uma vez que sugerem o agravamento e o desvirtuamento da determinação judicial. Nesse contexto, esta dissertação tem o propósito de analisar se as normas recentemente editadas, efetivamente, destoam da decisão de descontingenciamento das verbas do referido Fundo na citada Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental 347 MC/DF. Adstrito a uma instância analítica, o estudo visa, ainda, verificar se houve impacto dessa decisão no ciclo das políticas públicas. Metodologicamente, o trabalho é classificado como pesquisa bibliográfica e pesquisa documental, e os procedimentos utilizados foram: revisão bibliográfica, análise de julgados, análise das normas e análise de dados oficiais, disponibilizados por órgãos oficiais brasileiros, responsáveis por fazerem levantamentos de dados do sistema penitenciário. Os resultados demonstram que a decisão de reconhecimento do Estado de Coisas Inconstitucional impactou a política penitenciária, gerando a adoção de diversas medidas pelos demais Poderes, todas sob o pretexto de reversão desse estado. Entre elas, encontram-se as normas supramencionadas, que inseriram modificações na Lei do Fundo Penitenciário Nacional, desnaturando sua finalidade originária e afastando-se da decisão da Corte.pt_BR
dc.description.provenanceSubmitted by denison pereira (denison.rolim@uniceub.br) on 2020-11-13T13:11:49Z No. of bitstreams: 1 61400613.pdf: 1098776 bytes, checksum: 7dd86da64295da86e25ddaeca2e80eba (MD5)en
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dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectEstado de Coisas Inconstitucionalpt_BR
dc.subjectFundo Penitenciário Nacional (Funpen)pt_BR
dc.subjectADPF 347 MC/DFpt_BR
dc.subjectPolítica pública penitenciáriapt_BR
dc.titleO fundo penitenciário nacional como promessa de viabilidade de melhorias nas prisões: uma análise da declaração do estado de coisas inconstitucional e seu impacto no ciclo da política pública penitenciária brasileirapt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.date.criacao2020-11-13-
dc.identifier.orientadorMello, Patrícia Perrone Campospt_BR
dc.publisherUniCEUBpt_BR
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