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dc.contributor.authorRibeiro, Ana Carolina Garcia do Carmo-
dc.date.accessioned2022-01-31T19:00:16Z-
dc.date.available2022-01-31T19:00:16Z-
dc.date.issued2022-
dc.identifier.urihttps://repositorio.uniceub.br/jspui/handle/prefix/15457-
dc.description.abstractEste trabalho estudou a alegação de inconstitucionalidade do artigo 10º, inciso I e §5º, da Lei nº 9.263/1996 (Lei do Planejamento Familiar), suscitada na ADI 5911, em trâmite no Supremo Tribunal Federal. A Constituição Federal institui como direito fundamental o direito ao livre planejamento familiar, regulamentado pela Lei nº 9.263/1996, baseado nos princípios da dignidade da pessoa humana e da paternidade responsável. A prática do livre planejamento familiar autoriza a utilização de métodos contraceptivos, como a esterilização voluntária, objeto de discussão da ADI. Entretanto, a legislação infralegal impede aos indivíduos o pleno exercício dos direitos sexuais e reprodutivos, ao condicionar a esterilização a fatores alheios à sua própria vontade, determinando ser permitido o procedimento em situações específica, tais como: homens e mulheres com capacidade civil plena serem maiores de vinte e cinco anos de idade ou terem, pelo menos, dois filhos vivos, passar o sujeito por atendimento por equipe multidisciplinar visando seu desencorajamento e, em uma relação conjugal, ter o consentimento expresso do cônjuge. Posto isso, verifica-se ingerência estatal na vida e escolhas privadas dos indivíduos. A determinação dessas condições levou à polêmica discussão jurídica, originada do entendimento de que essas regras ferem preceitos constitucionais. O tema foi levantado na ADI 5911, almejando a garantia dos direitos fundamentais da autonomia privada, da liberdade individual e da disposição do próprio corpo, aliado a tratamento digno, quando das manifestações de vontade acerca do planejamento familiar. Para a elaboração deste trabalho optou-se por uma abordagem qualitativa, pela análise de dados representativos, e foram adotados os métodos hipotético e dedutivo, procurando dados e informações por meio de revisão bibliográfica em consultas a sítios eletrônicos governamentais e de plataformas de trabalhos acadêmicos, além de livros e revistas especializadas em direito civil e constitucional.pt_BR
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dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectPlanejamento familiarpt_BR
dc.subjectEsterilizaçãopt_BR
dc.subjectDireitos sexuais e reprodutivospt_BR
dc.subjectDignidade da pessoa humanapt_BR
dc.subjectAutonomiapt_BR
dc.subjectInconstitucionalidadept_BR
dc.subjectADIpt_BR
dc.subjectSTFpt_BR
dc.titleDesventuras estéreis - permissão para não ter filhos: os requisitos da esterilização voluntária e a ADI 5911pt_BR
dc.typeTCCpt_BR
dc.date.criacao2022-
dc.identifier.orientadorAnna Luiza de Castro Gianasipt_BR
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