Please use this identifier to cite or link to this item: https://repositorio.uniceub.br/jspui/handle/prefix/15777
Full metadata record
DC FieldValueLanguage
dc.contributor.authorSantos, Melissa Arroio Merlone dos-
dc.date.accessioned2022-02-25T00:03:36Z-
dc.date.available2022-02-25T00:03:36Z-
dc.date.issued2021-
dc.identifier.urihttps://repositorio.uniceub.br/jspui/handle/prefix/15777-
dc.description.abstractObjetiva-se averiguar, através de análise jurisprudencial, se a Lei Maria da Penha (11.340/06) vem sendo aplicada nos casos de violência doméstica cometida em face de mulheres transexuais e homossexuais. Defende-se que em ambos os casos a Lei deve ser aplicada, seja porque há expressa previsão legal (caso das mulheres homossexuais), seja pela intepretação teleológica da Lei (mulheres transexuais), vez que deve ser aplicada ao gênero mulher, e não ao sexo biológico. Para tanto, foi realizada busca jurisprudencial nas Cortes Superiores, bem como em dois Tribunais estaduais por região do país. Foi também realizada breve contextualização acerca da evolução dos direitos das minorias no Brasil. Da análise dos julgados foi possível verificar que as Cortes Superiores são favoráveis à aplicação da Lei 11.340/06, em ambos os casos defendidos. Embora o Supremo Tribunal Federal não tenha se manifestado expressamente sobre a aplicação da Lei a nenhum dos dois sujeitos passivos, a análise de acórdãos relativos a direitos da população LGBTQ+ permite chegar a essa conclusão. Do mesmo modo, o Superior Tribunal de Justiça também parece favorável a essa interpretação, já tendo se manifestado expressamente com relação à aplicação da Lei Maria da Penha às mulheres homossexuais. Os Tribunais locais estudados, na maioria das vezes, reformaram o entendimento dos magistrados de piso que deixaram de aplicar a Lei 11.340/06 tanto às mulheres homossexuais quanto às transexuais em situação de violência doméstica, tendo sido surpreendentemente os magistrados das Varas Especializadas que deixaram de aplicar a Lei quando o sujeito passivo era pertencente a uma das minorias em comento. Acredita-se que isso se dá pelo preconceito histórico enraizado na sociedade brasileira, que ainda é um dos países que mais mata mulheres homossexuais e transexuais no mundo. A violência e preconceito são responsáveis pela formação de um ciclo: a marginalização da população LGBTQ+ impede seu ingresso em cargos de poder, através dos quais poderiam modificar a situação, acarretando maiores omissões estatais, o que perpetua a marginalização das minorias.pt_BR
dc.description.provenanceSubmitted by Rivea Bispo (rivea.barros@uniceub.br) on 2022-01-21T15:14:53Z No. of bitstreams: 1 RA 21706809 Melissa Santos.pdf: 497577 bytes, checksum: a3c19b0a1c2dde4e8644bdae09220c92 (MD5)en
dc.description.provenanceApproved for entry into archive by Fernanda Weschenfelder (fernanda.weschenfelder@uniceub.br) on 2022-02-25T00:03:36Z (GMT) No. of bitstreams: 1 RA 21706809 Melissa Santos.pdf: 497577 bytes, checksum: a3c19b0a1c2dde4e8644bdae09220c92 (MD5)en
dc.description.provenanceMade available in DSpace on 2022-02-25T00:03:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1 RA 21706809 Melissa Santos.pdf: 497577 bytes, checksum: a3c19b0a1c2dde4e8644bdae09220c92 (MD5) Previous issue date: 2021en
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectLei Maria da Penhapt_BR
dc.subjectViolência domésticapt_BR
dc.subjectHomossexualpt_BR
dc.subjectTransexualpt_BR
dc.subjectOmissão legislativapt_BR
dc.subjectJurisprudênciapt_BR
dc.titleAplicação da Lei Maria da Penha: uma questão de gêneropt_BR
dc.typeTCCpt_BR
dc.date.criacao2021-
dc.identifier.orientadorCarolina Costa Ferreirapt_BR
Appears in Collections:DIR - Graduação

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
RA 21706809 Melissa Santos.pdf485.92 kBAdobe PDFView/Open


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.