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metadata.dc.type: TCC
Title: Perfil do consumo alimentar de crianças de 0 a 4 anos portadoras de atrofia muscular espinhal tipos I e II
Authors: Caldana, Mariana Pedersoli
Santana, Patrícia Paula de
metadata.dc.identifier.orientador: Ana Lúcia Ribeiro Salomon
Abstract: Introdução: A Atrofia Muscular Espinhal (AME) é uma doença neurodegenerativa autossômica recessiva causada pela alteração do gene SMN1 causando atrofia muscular, simétrica, proximal e progressiva. O tratamento multiprofissional é essencial para o retardo da progressão da doença e melhoria da qualidade de vida dos acometidos. Nesses casos, a Nutrição está presente na conservação do estado nutricional por meio de terapias nutricionais específicas (por via oral, enteral e parenteral), acompanhamento nutricional e acompanhamento de desenvolvimento infantil. Objetivo: Analisar o perfil alimentar de crianças portadoras de Atrofia Muscular Espinhal. Metodologia: O presente estudo tratou-se de uma pesquisa observacional descritiva realizada com crianças de 0 a 4 anos portadoras de Atrofia Muscular Espinhal tipos I e II, visando a análise da forma de alimentação das mesmas. Os dados foram fornecidos por formulário via Google Forms preenchido pelos pais/responsáveis das crianças. Resultados: A amostra foi composta por 13 crianças, entre elas, 38,46% (n=5) eram meninas com média de 27,4 ± 8,35 meses de idade e 66,6% (n=8) meninos com média de 20,5 ± 12,87 meses de idade. Entre eles, 84,6% (n=11) eram portadores de AME tipo I e 15,4% (n=2) de AME tipo II. Quanto ao IMC, notou-se uma média de 15,66 ± 1,52 kg/m² nas meninas e uma média de 14,71 ± 0,74 kg/m² nos meninos. Em questão de cuidados nutricionais da criança, nas meninas 60% (n=3) da alimentação era de responsabilidade dos pais e 40% (n=2) do nutricionista. Nos meninos, 50% (n=4) era de responsabilidade dos pais, 25% (n=2) do nutricionista e 25% (n=2) de outros profissionais da área da saúde. A via alimentar predominante no dia-a-dia das meninas era 60% (n=3) via enteral por gastrostomia e 40% (n=2) via oral e dos meninos 62,5% (n=5) via enteral por gastrostomia e 37,5% (n=3) via oral. Como vias secundárias, 20% das meninas (n=1) relataram utilizar via oral, 60% (n=3) não utilizam nenhuma outra via e 20% (n=1) não relataram. Dos meninos, 25% (n=3) faziam uso da via oral e 75% (n=5) não utilizavam outras vias. Em relação à suplementação alimentar e/ou de vitaminas, 100% da amostra relataram fazer uso. Em questão de amamentação, as meninas foram amamentadas em média até 5 ± 3,87 meses e os meninos em média 4 ± 2,94 meses, sendo de forma exclusiva, média 4,5 ± 2,16 meses no que se refere às meninas e 4 ± 1 meses aos meninos. No que tange a dificuldade de sucção das mamas, 80% (n=4) do público feminino relataram sentir dificuldade e 20% (n=1) não sentiam. Em contrapartida, 50% (n=4) dos meninos sentiam dificuldade e 50% (n=4) não sentiam. Sobre engasgos ou dificuldade ao engolir, foi identificado que 80% (n=4) das meninas não apresentavam problemas e 20% (n=1) possuíam. Em relação aos meninos, 62,5% (n=5) não portavam engasgos e 37,5% (n=3) apresentavam. Conclusão: Em suma, o perfil nutricional da amostra baseou-se em via enteral por gastrostomia e via oral de consistências variadas, além de em alguns casos possuir vias complementares de alimentação. Por fim, é irrefutável a importância do papel do nutricionista no tratamento dessas crianças, visto que o não acompanhamento pode resultar em uma descompensação do estado nutricional e dificuldades do crescimento e desenvolvimento das mesmas.
Keywords: Atrofia muscular espinhal
Nutrição
Metabolismo
Crianças
Terapia nutricional
URI: https://repositorio.uniceub.br/jspui/handle/prefix/15379
Issue Date: 2021
Appears in Collections:NUT - Graduação

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