Revista de acadêmicos e egressos da Medicina - RAMED - v. 3, n. 1, 2025 : [32] Collection home page

ISSN: 2965-7121

Editorial

A Revista de acadêmicos e egressos da Medicina - RAMED é um periódico científico na área médica com objetivo de difundir e fomentar a iniciação científica pautada na melhor evidência, seguindo critérios internacionais de pesquisa realizado por alunos e egressos do curso de medicina orientado por seus professores. Neste espaço divulgamos os trabalhos acadêmicos de interesse da RAMED nos eixos temáticos de acordo com projeto pedagógico do curso de medicina do CEUB. O leitor tem a possibilidade de consultar no Repositório Institucional do CEUB o material completo do trabalho desenvolvido.

Periodicidade

Semestral

Editores Acadêmicos

Dr. PhD Neulânio Francisco de Oliveira
Dr. PhD João de Sousa Pinheiro Barbosa

Equipe técnica de avaliação científica

Allan Euripedes Rezende Napoli
Ademar Schultz Júnior
Alexandre Sampaio Rodrigues Pereira
Atena Oliveira Zatarin
Carmen Déa Ribeiro de Paula
Clara Greidinger Campos Fernandes
Fabiana Pilotto Muniz Costa Leal
Fabiana Xavier Cartaxo Salgado
Gerson Fernando Mendes Pereira
Hellen Crystine Vieira Branquinho
João de Sousa Pinheiro Barbosa
Larissa dos Santos Sad Pereira
Miriam Martins Leal
Phaedra Castro Oliveira
Ranieri Rodrigues de Oliveira
Renata Facco de Bortoli
Sabrina Feitosa Faria
Sandra Lúcia Branco Mendes Coutinho

Equipe técnico-científica

Rebekka Hae Rim Kim
Bruna Rabello Iglesias
Christiane Nazareth Silva
Nicole Tie Furrier Serikava
Pedro Miranda Vieira Bezerra
Isabella Eduarda de Godoy Oliveira
Eduarda Paula Markus Xavier

 

Endereço e contatos

Centro Universitário de Brasília

SEPN 707/907 Campus do CEUB

Cep 70790-075 Brasília-DF

Fone: 61 3966-1359

E-mail: biblioteca@uniceub.br

A epilepsia na infância: uma revisão de literatura

Autores: Carolina Nunes Torres, Maria Cecília Martins de Moraes, Júlia Pereira de Lira Marques, Pedro Paulo de Deus Andrade, Fernanda de Oliveira César

Resumo

Esse estudo evidencia que a epilepsia na infância é uma condição neurológica de grande complexidade, possuindo manifestações clínicas diversas, bem como repercussões importantes no desenvolvimento cognitivo e qualidade de vida da criança, com predominância de crises focais. Assim, o manejo eficaz demanda identificação precoce dos subtipos, bem como atuação multiprofissional.

Palavras-chave: Crianças; Epilepsia; Infantil.



Anticoncepcionais hormonais e saúde mental feminina: benefícios, riscos e implicações clínicas

Autores: Gustavo Baron, Camila Martins Dias Rondelli, Ana Beatriz Campiao de As Queiroga, Lídia Saldanha Camargos Aires, João de Sousa Pinheiro Barbosa

Resumo

Os anticoncepcionais hormonais são amplamente utilizados para contracepção e manejo de condições ginecológicas, mas seu impacto na saúde mental das mulheres têm gerado crescente interesse científico e clínico. Estudos mostram que esses medicamentos podem influenciar o humor, a ansiedade e o risco de transtornos depressivos, com efeitos variando conforme o tipo de hormônio, dose e características individuais do paciente. Apesar dos benefícios contraceptivos e terapêuticos, a relação entre anticoncepcionais hormonais e saúde mental permanece complexo e controversa, exigindo uma análise integrada para orientar a prática clínica.

Palavras-chave: Anticoncepcional hormonal; Contraceptivo; Saúde mental.



Avanços do uso do Ultrassom Point-of-Care (POCUS) na emergência pediátrica

Autores: Aline Rocha Oliveira, Marcella Moreira Alves, Carolina Santoro Bueno, Lais Teles Corrêa Monteiro de Castro, Valdecir Gonçalves Bueno

Resumo

O ultrassom point-of-care (POCUS) tem se consolidado como uma ferramenta essencial na prática da emergência pediátrica, oferecendo diagnóstico rápido, seguro e sem radiação. Artigos recentes reforçam seu papel cada vez mais amplo e comprovam seus benefícios em diversas situações clínicas no contexto emergencial.

Palavras-chave: Emergência pediátrica;POCUS;Ultrassom Point-Of-Care.



Candidíase de repetição: relação com anticoncepcionais e microbiota

Autores: Maria Beatriz Lima de Melo, Mariana Hachiya Saud, Júlia da Cunha Barbosa, Maria Clara Meira Morais, Roberta Vilarinho Borges Ribeiro, Sérgio Henrique Fernandes Carvalho

Resumo

A microbiota vaginal atua como barreira natural contra patógenos oportunistas, mantendo-se em equilíbrio com o hospedeiro sob condições normais. Alterações hormonais fisiológicas ou induzidas podem romper esse equilíbrio, favorecendo a proliferação de microrganismos como a Candida spp., especialmente em mulheres em idade reprodutiva ou em uso de terapia hormonal. A candidíase vulvovaginal, comumente causada por Candida albicans, manifesta-se por prurido, corrimento branco espesso, disúria e dispareunia. Ao exame, observam-se sinais inflamatórios, conteúdo esbranquiçado e pH vaginal <4,5. A condição é considerada recorrente quando ocorrem ≥4 episódios em 12 meses. Destaca-se a influência hormonal na patogênese, especialmente pela ação estrogênica que aumenta o glicogênio epitelial e inibe a resposta imune local, criando ambiente favorável à colonização fúngica.

Palavras-chave: Anticoncepcionais Hormonais; Candidíase Vulvovaginal;Disbiose Vaginal; Microbiota Vaginal; Saúde da Mulher.



Cirurgia robótica na pediatria: realidade e desafios na atualidade

Autores: Laís Teles Corrêa Monteiro de Castro, Carolina Santoro Bueno, Aline Rocha Oliveira, Marcella Moreira Alves, Valdecir Gonçalves Bueno

Resumo

Nos últimos anos, a cirurgia robótica tem se consolidado como uma importante aliada das técnicas minimamente invasivas, oferecendo maior precisão, menor trauma tecidual e tempos reduzidos de recuperação. No contexto pediátrico, seu uso ainda é restrito, sobretudo por desafios relacionados a limitações técnicas, altos custos e adaptação dos equipamentos a pacientes de menor porte. Este trabalho busca explorar criticamente o cenário atual da cirurgia robótica na pediatria, ressaltando seus benefícios, entraves e perspectivas futuras de consolidação.

Palavras-chave: Cirurgia Pediátrica; Cirurgia Robótica; Inovação Tecnológica;Minimante Invasiva; Saúde Infantil.



Comparação entre as abordagens aberta e minimamente invasiva no tratamento cirúrgico da craniossinostose

Autores: Júlia Torres Soares, Eduarda Helena Castellanos Rocha, Lucas Rezende de Alencar, Júlia Borges Duarte, Luíza Figuerêdo de Oliveira Freitas, Manoel Eugênio dos Santos Modelli

Resumo

A craniossinostose é caracterizada pela fusão prematura das suturas cranianas em pacientes pediátricos, o que compromete o desenvolvimento funcional e estético da criança, à medida que ocorre o crescimento encefálico. Essa anomalia pode levar à assimetrias faciais, dificuldades de aprendizagem e hipertensão intracraniana, caso não seja realizada uma intervenção precoce. Entre as formas de craniossinostose não sindrômicas, destacam-se: a sinostose metópica, a sinostose sagital, a sinostose coronal e a sinostose lambdoide. O tratamento é cirúrgico, sendo os métodos tradicionais a remodelação da abóbada craniana e, para as sinostoses coronal e metópica, o avanço fronto-orbital. No entanto, técnicas recentes, como a craniectomia endoscópica em faixa, a cranioplastia assistida por molas e a distração osteogênica da abóbada posterior, têm ganhado destaque devido aos seus resultados promissores. Diante disso, este estudo torna-se relevante ao comparar as diferentes abordagens cirúrgicas, visando proporcionar o melhor tratamento para cada paciente, otimizando a recuperação, reduzindo complicações, e, consequentemente, promovendo a qualidade de vida.

Palavras-chave: Craniossinostoses; Neurocirurgia; Pediatria.



Desregulação imunometabólica na obesidade infantil e suas implicações nas doenças cardiometabólicas precoces

Autores: João Vitor Lima de Pinho Moreira dos Santos, Giovanna Oliveira Lial, Júlia Almeida Pultrini de Oliveira, Carolina Pires Teixeira Viula, Bruna Lim Mariani, Lilian Silva de França

Resumo

A obesidade infantil é uma condição multifatorial caracterizada pelo acúmulo excessivo de tecido adiposo e por uma série de alterações metabólicas e imunológicas que comprometem a homeostase sistêmica. A adiposidade visceral exacerbada induz uma inflamação crônica de baixo grau, mediada pela secreção persistente de citocinas pró-inflamatórias, resistência à insulina e disfunção endotelial. Além dos fatores genéticos e comportamentais, evidências recentes indicam que exposições intra-uterinas e ambientais precoces modulam a suscetibilidade à desregulação imunometabólica. Ademais, este contexto favorece o surgimento precoce de hipertensão arterial, resistência à insulina, dislipidemias e alterações estruturais arteriais, caracterizando um fenótipo de risco cardiometabólico desde a infância.

Palavras-chave: Doenças Cardiovasculares; Inflamação; Obesidade Infantil; Síndrome Metabólica.



Efeitos colaterais metabólicos do uso de GH em crianças e adolescentes

Autores: Larissa Maciel, Melissa Allegretti, Ana Claudia de Souza

Resumo

O Hormônio do Crescimento (GH) é uma substância produzida pelas células somatotróficas da glândula pituitária anterior, com efeitos fisiológicos diversos. Sua secreção é aumentada durante a puberdade e diminui com o envelhecimento e é regulada por neuropeptídeos como a somatostatina (SST) e o hormônio liberador de GH (GHRH). O pico de GH durante a puberdade está relacionado ao maior crescimento corporal e alterações na sua secreção podem gerar baixo crescimento ou gigantismo. Em 1963, o GH foi isolado e aprovado para o tratamento de crianças com deficiência de GH (DGH). Contudo, em 1965, observou-se que o GH tem um efeito diabetogênico, sendo antagonista da insulina no tecido adiposo e muscular. A terapia de reposição de GH (TGH) é amplamente recomendada para pacientes com DGH, mas requer acompanhamento multiprofissional para prevenir complicações metabólicas. Portanto, o objetivo do estudo é descrever os efeitos colaterais metabólicos do uso do GH em crianças e adolescentes.

Palavras-chave: Hormônio do crescimento; Metabolismo; Terapia de reposição de GH.



Efeitos psicológicos do aborto espontâneo: intervenções psicoeducativas e apoio emocional

Autores: Júlia Feitosa Araújo de Carvalho, Beatriz Costa Pugliese dos Santos, Larissa Maciel Lima, Manuela Amim Pires, Melissa Allegretti, Alessandro de Oliveira Silva

Resumo

O aborto espontâneo (CID O03) é a perda do feto antes da 20ª semana por causas naturais, afetando 1 a cada 10 mulheres no Brasil. Após o evento, são comuns sentimentos como medo da morte, perda de esperança, lapsos de memória, luto infantil, entre outros, evoluindo para sintomas de depressão moderada, ansiedade e estresse pós-traumático, exigindo preparo da equipe de saúde. Fatores como distúrbios psiquiátricos prévios, insatisfação conjugal e histórico de aborto podem preceder o evento. O impacto social também é relevante: familiares e amigos sofrem, relações podem se fortalecer ou se desgastar, e a pressão cultural por reprodução intensifica a dor, tornando o apoio emocional essencial para garantir o cuidado integral.

Palavras-chave: Aborto espontâneo; Intervenção psicológica; Luto perinatal.



Endometriose na atenção primária

Autores: Maria Beatriz Lima de Melo, Marina Passos de Oliveira, Ana Vitória Branco de Oliveira, Clara Mendes David, Maria Pia de Lima

Resumo

A endometriose é uma doença ginecológica inflamatória crônica, caracterizada pela presença de tecido endometrial fora da cavidade uterina. Seus sintomas variam, incluindo dismenorreia intensa, dor pélvica crônica, dispareunia e infertilidade. Apesar de sua alta prevalência, afetando cerca de 10% das mulheres em idade reprodutiva, o diagnóstico costuma ser tardio, com média de 7 a 11 anos entre o início dos sintomas e a confirmação. Na Atenção Primária à Saúde (APS), o reconhecimento precoce enfrenta desafios relevantes. A normalização sociocultural da dor menstrual, aliada à ausência de protocolos específicos e à insuficiente capacitação dos profissionais, contribui para o atraso no diagnóstico e tratamento. Estudos indicam que a escuta ativa e o acolhimento qualificado na APS têm papel essencial na detecção da doença, com potencial para melhorar a qualidade de vida das pacientes.

Palavras-chave: Diagnóstico Precoce; Dismenorreia; Endometriose; Estigma Social; Percepção da Dor.



Entorse de tornozelo: condutas em ambiente de urgência e critérios para o encaminhamento especializado

Autores: Guilherme Lima Lopes de França, Juliano Sarkis Silva Telles, Pedro Faria Ruelli, Joaquim Francisco Teixeira de Oliveira, Felipe Freire do Nascimento Meireles, Marcelo Farinha

Resumo

A articulação do tornozelo é constituída por três ossos: tíbia, fíbula e tálus. O tornozelo apresenta quatro superfícies articulares distintas: tibiotalar, fibulotalar, talocalcânea e sindesmose tibiofibular distal. Sua estabilidade é determinada pelas relações ósseas intrínsecas da tíbia com a fíbula e pelo forte complexo ligamentar existente entre esses ossos, o tálus e o calcâneo. As lesões traumáticas do tornozelo são decorrentes de um mecanismo torsional, podendo estar associado a forças axiais ou translacionais e que ocorrem de acordo com a posição do pé e a direção da energia envolvida no momento do trauma. Basicamente, o pé pode estar supinado (inversão) ou pronado (eversão), acompanhado de forças associadas de adução, abdução ou rotação externa.

Palavras-chave: Traumatismos do Tornozelo; Articulação do Tornozelo; Instabilidade Articular.



Fatores associados à adesão do papanicolau em contextos de países emergentes e subdesenvolvidos

Autores: Gabrielle Luigi Andrade Corrêa, Isadora Tonhá Moreira Isidro, Julia Bianchi de Lellis Silva, Ana Luísa Carvalho Ferreira, Érica Santos Barbosa, Ana Carolina Salles

Resumo

O Câncer do Colo de Útero (CCU) é uma das principais causas de mortalidade por neoplasias em mulheres de países emergentes e subdesenvolvidos, embora seja altamente prevenível por meio do teste de citologia oncótica cervical (Papanicolau) (Benício et al., 2024). Contudo, esse teste tem sua efetividade comprometida pela baixa adesão populacional em contextos de vulnerabilidade social, especialmente onde os sistemas de saúde enfrentam limitações de acesso e cobertura, além dos estigmas culturais envolvidos (Suurna et al., 2022; Intimayta Escalante et al., 2024). Todavia, novas estratégias estão sendo desenvolvidas para ampliar a cobertura de rastreamento do CCU, tanto educacionais quanto organizacionais, mostrando a importância da ação do Estado na saúde pública (Brasil, 2023).

Palavras-chave: Papanicolau; Adesão; Países Emergentes.



Hormônio do crescimento: manejo e critérios para a suplementação em crianças

Autores: Ana Luisa Velloso Cruz Peters, Ana Carolina Lopes Macedo, Maria Eduarda Cachen Pinheiro Rattes, Rafael Alves Carneiro de Sant’ Anna

Resumo

O hormônio do crescimento (GH) humano recombinante tem sido utilizado clinicamente desde 1980 para tratar distúrbios do crescimento em crianças e adolescentes. Ele é utilizado para o tratamento de diversas condições, como deficiência de GH, síndrome de Turner, síndrome de Noonan, síndrome de Prader-Willi, crianças pequenas para a idade gestacional (SGA) que não apresentam recuperação do crescimento, entre outras. No entanto, ainda existem desafios significativos quanto à definição precisa das indicações clínicas, à escolha do momento ideal para início do tratamento, à seleção de pacientes que realmente se beneficiarão da terapia e ao monitoramento da segurança em longo prazo. A diversidade de etiologias envolvidas, a variabilidade na resposta terapêutica e o alto custo do tratamento tornam essencial a adoção de critérios bem estabelecidos para a prescrição do GH. A compreensão desses aspectos permite não apenas aprimorar a conduta clínica e garantir a racionalidade terapêutica, mas também assegurar que os recursos em saúde sejam utilizados com responsabilidade e base científica sólida.

Palavras-chave: Children; Growth Hormone Therapy; Indication.



Impacto da mamografia de rastreamento na detecção precoce de lesões suspeitas de malignidade: uma abordagem quantitativa de 2022 a 2025 no Brasil

Autores: Glória Pinheiro Arruda Linhares, Maria Cecília Martins de Moraes, Amanda Neves Nardes Mendes, Ana Luísa Carvalho Ferreira, Natália Carolina Viana Honda, Ana Carolina Salles

Resumo

Conforme o INCA (Instituto Nacional de Câncer), o câncer de mama é o mais incidente em mulheres no Brasil, seguido pelo de pele não melanoma, representando a primeira causa de morte por câncer na população feminina brasileira. Com base nisso, o Ministério da Saúde recomenda o rastreamento bienal com mamografia em mulheres de 50 a 69 anos, sem sinais e sintomas sugestivos de câncer de mama. Tal estratégia de rastreamento identifica lesões sugestivas de câncer, indicadas no laudo da mamografia como categorias 4 e 5 da classificação BI-RADS, que representam, respectivamente, achados suspeitos de malignidade e achados altamente suspeitos de malignidade, os quais devem ser submetidos à biópsia.

Palavras-chave: Câncer de Mama; Detecção Precoce de Câncer; Epidemiologia Clínica; Mamografia; Neoplasia Maligna da Mama.



Impacto do tratamento precoce na síndrome de West como prevenção da evolução para Lennox Gastaut

Autores: Carolina Santoro Bueno, Lais Teles Corrêa Monteiro de Castro, Aline Rocha Oliveira, Marcella Moreira Alves, Valdecir Gonçalves Bueno

Resumo

As síndromes epilépticas são caracterizadas por crises convulsivas não provocadas, no mínimo duas, com intervalo entre elas superior a 24 horas. Síndrome de West (SW) é a encefalopatia epiléptica mais frequente no primeiro ano de vida, se apresentando classicamente pela tríade: espasmos infantis, atraso no desenvolvimento neuropsicomotor e padrão de hipsarritmia no EEG. Cerca de 25 a 60% destes casos evolui para a Síndrome de Lennox Gastaut (SLG), a qual tem apresentação grave e resistente ao tratamento, com múltiplos tipos de crises, graves déficits cognitivos e distúrbios do comportamento. Diversos estudos sugerem que o início precoce e adequado do tratamento na SW pode influenciar diretamente esse desfecho evolutivo.

Palavras-chave: Dieta cetogênica; Síndromes epilépticas; Síndrome de Lennox-Gastaut; Síndrome de West; Vigabatrina.



Impactos na qualidade de vida e desafios para a efetivação do tratamento em pacientes com psoríase

Autores: Maria Fernanda Henriques de Paiva Lopes Teixeira Dantas, Catharyna Macedo Carrasquel, Clara Ramos Emery, Luiza Bezerra Corrêa, Ademar Schultz Júnior

Resumo

A psoríase é uma doença inflamatória crônica e imunomediada que afeta principalmente a pele e, em muitos casos, as articulações, com grande impacto na qualidade de vida. A doença está associada a comorbidades como depressão, ansiedade e doenças cardiovasculares, além de gerar importante ônus psicossocial. Avanços no entendimento dos mecanismos imunológicos levaram ao desenvolvimento de terapias biológicas eficazes. No entanto, persistem desafios relacionados ao acesso e adesão ao tratamento, agravados por desigualdades socioeconômicas.

Palavras-chave: Psoríase; Qualidade de vida; Tratamento.



Intoxicações exógenas agudas na infância: fatores relacionados à internação e perfil epidemiológico

Autores: Marcella Moreira Alves, Aline Rocha Oliveira, Laís Teles Corrêa Monteiro de Castro, Carolina Santoro Bueno, Valdecir Gonçalves Bueno

Resumo

As intoxicações exógenas agudas na infância constituem um importante desafio de saúde pública devido à alta frequência de ocorrências e ao potencial de morbimortalidade associado. Crianças pequenas, especialmente aquelas com menos de cinco anos, são particularmente vulneráveis em função de características comportamentais e fisiológicas. As principais vítimas são as crianças com idade entre 0 e 5 anos, do sexo masculino e residentes em zonas urbanas. Os agentes tóxicos mais comuns incluem medicamentos, produtos de limpeza, pesticidas e cosméticos, geralmente armazenados sem segurança adequada no ambiente domiciliar.

Palavras-chave: Acidente doméstico; Emergência pediátrica; Intoxicação infantil.



Manejo da síndrome compartimental aguda em pronto-socorro: desafios na detecção precisa e intervenção

Autores: Emanuel Aguiar Chaves Correia, Rodrigo Barreto de Melo. Pedro Faria Ruelli, Giuseppe Antonio Torres Corso, Marcelo Farinha

Resumo

A síndrome compartimental é uma condição na qual uma elevada pressão dentro do compartimento compromete a circulação capilar das estruturas desse espaço. Os compartimentos são agrupamentos de músculos, nervos e vasos sanguíneos limitados pelos ossos e as fáscias, que possuem uma capacidade elástica limitada. A síndrome pode ser dividida em aguda e crônica. A síndrome compartimental aguda (SCA) é a mais grave, pois se não for feita uma descompressão, pode ocorrer isquemia e necrose dos tecidos do compartimento.

Palavras-chave: Síndromes Compartimentais; Fasciotomia; Perfusão.



Manejo da síndrome do intestino curto em pacientes pediátricos: uma revisão de literatura

Autores: Maria Vitória Da Silva Batista, Jéssica Rabelo Bandeira Alexandre, Ana Clara Sirimarco de Lima, Isabela Chein Andere Cruz, Fernanda de Oliveira César

Resumo

A Síndrome do Intestino Curto (SIC) compromete a absorção de nutrientes e pode levar a complicações graves, como desnutrição, desidratação e perda de peso, que são ainda mais críticas em crianças. Apesar dos avanços terapêuticos, como a introdução da teduglutida e técnicas cirúrgicas inovadoras, ainda existe escassez de estudos atualizados que sistematizam as estratégias de tratamento, o que dificulta a tomada de decisão clínica. Nesse contexto, este estudo se propõe a reunir e analisar as principais abordagens terapêuticas utilizadas na SIC pediátrica, contribuindo para o aprimoramento do conhecimento, a otimização da prática clínica e a melhoria da qualidade de vida das crianças afetadas.

Palavras-chave: Síndrome do Intestino Curto; Crianças; Manejo.



Neuroplasticidade e o desenvolvimento infantil

Autores: Bianca Soares Pio Teixeira, Beatriz Costa Pugliese dos Santos, Bianca Mayumi Sediyama Lelis, Camila de Souza Carvalho, Lucas Luz Ferreira, Milton Rego de Paula Júnior

Resumo

Os primeiros 24 meses de vida são considerados críticos para o crescimento e o desenvolvimento infantil (FIOCRUZ, 2019). É um processo dinâmico que consiste na aquisição de habilidades advindas de fatores sociais e ambientais do desenvolvimento neuronal, processo conhecido como neuroplasticidade. Todas as experiências adquiridas resultam em novas sinapses, quanto maior o aprendizado, maior a comunicação entre os neurônios e mais sinapses são criadas. Neste período, fatores de risco, como estresse tóxico, produzem impacto significante, podendo comprometer o desenvolvimento. Dessa forma, o cérebro em desenvolvimento é especialmente sensível a novas experiências, mostrando uma notável capacidade para mudanças plásticas, que influenciam resultados comportamentais ao longo da vida.

Palavras-chave: Desenvolvimento Infantil; Plasticidade; Plasticidade Neuronal.



O manejo de sepse no paciente pediátrico

Autores: Mariana Bernardes de Faria Guterres, Júlia Abrantes Moreira Borba, Isabella Victoria Garcia Bressan, Ana Paula Borges de Souza, Fernanda de Oliveira César

Resumo

A sepse pediátrica é uma das principais causas de mortalidade infantil no mundo, sendo definida como uma disfunção orgânica com risco de vida causada por uma resposta desregulada do organismo à infecção. Nos últimos anos, avanços em critérios diagnósticos, tratamento e biomarcadores vêm sendo estudados para melhorar o prognóstico desses pacientes. Investigar a sepse em pacientes pediátricos não se limita apenas à redução de mortalidade, mas também à promoção de uma melhor qualidade de vida para as crianças afetadas.

Palavras-chave: Neonatologia; Paciente Pediátrico; Neonatologia.



Oferta e acesso ao DIU e implante contraceptivo na APS

Autores: Maria Fernanda Charbel Janiques Rebouças, Carla Rejane Trindade Farias, Marina Passos de Oliveira, Maria Beatriz Lima de Melo, Maria Fernanda Abreu Carvalho, Victor Wichrowski

Resumo

Os métodos contraceptivos de longa duração (LARCs), como o dispositivo intrauterino (DIU) e o implante subdérmico de etonogestrel, destacam-se pela baixa taxa de falha, sendo eficazes na prevenção da gravidez na adolescência e de gestações não planejadas — relevantes problemas de saúde pública. Apesar de estratégicos, os LARCs ainda enfrentam barreiras na Atenção Primária à Saúde (APS), como desigualdades socioeconômicas e raciais, ausência de suporte institucional e capacitação profissional limitada, comprometendo o direito reprodutivo das mulheres. Para ampliar o acesso, vêm sendo adotadas estratégias como capacitação profissional, educação sexual, fortalecimento da informação e acolhimento qualificado. Assim, este estudo se propõe a compreender e superar os obstáculos que dificultam o acesso aos LARCs na APS, contribuindo para aprimorar as políticas públicas de saúde sexual e reprodutiva. Revisar a literatura sobre os fatores que influenciam a oferta e o acesso ao DIU e ao implante subdérmico na APS. Analisa-se como aspectos institucionais, profissionais e socioculturais impactam a disponibilização e adesão a esses métodos no SUS, com ênfase nas desigualdades de acesso, desafios enfrentados pelos profissionais e políticas de planejamento reprodutivo. Busca-se contribuir com propostas que qualifiquem o cuidado em saúde sexual e reprodutiva na APS, promovendo equidade e autonomia das usuárias.

Palavras-chave: Anticoncepcionais; Atenção primária à Saúde; Planejamento Familiar.



Quais são intervenções terapêuticas mais eficazes para o tratamento do transtorno do espectro autista

Autores: Maria Eduarda Cachen Pinheiro Rattes, Leticia de Sá e Benevides Costa Bilemjian, Gabriel Ramos Muniz Braga, Aline Oliveira Aguiar, Larissa dos Santos Sad Pereira

Resumo

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma condição do neurodesenvolvimento que impacta a comunicação, a interação social e o comportamento. Dada a sua complexidade clínica e o aumento de sua incidência, surgem questionamentos sobre quais intervenções são eficazes para aliviar os sintomas associados. Estudos diversos têm explorado terapias como a integração sensorial, musicoterapia, canabidiol, ômega-3, probióticos combinados com ocitocina e terapia cognitivo-comportamental. Cada uma dessas abordagens apresenta resultados distintos, destacando-se melhorias nos aspectos comportamentais, emocionais e sociais.

Palavras-chave: Transtorno do Espectro Autista; Terapias; Crianças.



Reanimação neonatal: passos essenciais nas primeiras horas de vida

Autores: Ana Luísa Carvalho Ferreira, Julia Bianchi de Lellis Silva, Laísa Cabral de Oliveira e Silva, Isadora Tonhá Moreira Isidro, Nathalia Isabel Dias Forte, Manoel Eugênio dos Santos Modelli

Resumo

A reanimação neonatal consiste em uma intervenção crítica e essencial nas primeiras horas de vida, especialmente para recém-nascidos (RN) que apresentam dificuldades respiratórias após o parto. Embora muitos nascimentos ocorram sem intercorrências, uma parcela dos neonatos necessita de suporte imediato, que pode variar desde estimulação simples até manobras avançadas como ventilação com pressão positiva (VPP) e compressões torácicas. A eficácia da reanimação está diretamente relacionada à preparação da equipe, ao domínio técnico dos protocolos e à qualidade dos equipamentos utilizados. Em diversos contextos a implementação de programas de treinamento tem demonstrado impacto positivo na qualificação da assistência neonatal. Além disso, desafios específicos como a escolha e o manuseio adequados dos dispositivos respiratórios e a resposta rápida diante de situações críticas continuam sendo pontos-chave para a melhoria dos desfechos. Assim, conhecer e aplicar corretamente os passos essenciais da reanimação neonatal é fundamental para garantir um início de vida seguro e saudável para o RN.

Palavras-chave: Reanimação Neonatal; Recém-nascido; Emergência.



Recidiva do câncer de ovário: impacto na sobrevida e desenvolvimento de resistência à quimioterapia

Autores: Luísa Carvalho de Souza, Sofia Massa Valle, Leticia da Costa Vieira, Ana Carolina Salles

Resumo

O câncer de ovário é uma das neoplasias ginecológicas mais letais e agressivas, geralmente diagnosticado em estágios avançados e com alta taxa de recorrência. Globalmente, são registrados cerca de 313.000 novos casos e 207.000 óbitos anuais. Apesar da resposta inicial favorável à quimioterapia baseada em platina e à cirurgia citorredutora, 70–80% das pacientes apresentam recidiva após a terapia inicial, geralmente dentro de dois anos após o tratamento, e mais da metade desenvolve resistência à platina. Esse cenário impacta negativamente o prognóstico das pacientes, pois marca redução da taxa resposta ao tratamento, da qualidade de vida e de sobrevida, e limitação nas abordagens terapêuticas. OBJETIVO: Analisar como a recidiva do câncer de ovário é prejudicial para o prognóstico das pacientes, destacando o impacto na sobrevida e o desenvolvimento de resistência à quimioterapia.

Palavras-chave: Chemotherapy Resistance; Ovarian Cancer; Recurrence.



Sinais de alarme para violência em crianças com trauma cranioencefálico

Autores: Gabriel Barbosa dos Santos, Mariana Ribeiro Ramos Abdalla de Vasconcelos, Letícia Braga Fernandes, Laryssa Duarte Benevides, Milena Hammes Agnes, Ana Cláudia de Souza

Resumo

O trauma craniano abusivo (TCA) é uma forma séria de violência contra crianças pequenas e ainda representa um grande desafio na prática clínica, especialmente considerando que muitas vítimas não conseguem se comunicar e que os relatos dos cuidadores podem ser imprecisos ou incompletos. Isso torna o diagnóstico ainda mais delicado e exige atenção redobrada por parte da equipe de saúde. Este trabalho busca apresentar uma visão geral dos principais pontos envolvidos na identificação do TCA, com foco nos sinais clínicos iniciais e nos achados de imagem que ajudam a sustentar a suspeita. A intenção é contribuir para um olhar mais atento e sensível diante de situações muitas vezes silenciosas, mas graves.

Palavras-chave: Violence; Head trauma; Abusive head trauma and children.



Síndrome dos ovários policísticos e suas correlações com diabetes tipo 2 e resistência à insulina

Autores: Nicole Ossip Sanger, Isabela Chein Andere Cruz, Maria Beatriz Lima de Melo, Amanda Paiva Costa, Beatriz Gabriel Barra, Nathalia Regia de Oliveira Silva, Sérgio Henrique Fernandes Carvalho

Resumo

A Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP) é uma endocrinopatia crônica multifatorial que compromete ciclo menstrual, perfil androgênico, metabolismo e saúde cardiovascular. A resistência insulínica, frequentemente presente na SOP, eleva substancialmente o risco de desenvolvimento do Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2), principalmente quando associada à obesidade e a fatores ambientais. A análise aprofundada dessa correlação é relevante frente à alta prevalência da SOP e às lacunas existentes na literatura sobre seu vínculo com o DM2.

Palavras-chave: Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2); Obesidade; Resistência à insulina; Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP); Síndrome metabólica.



Tecnologias emergentes no monitoramento da pressão intra-abdominal em neonatologia cirúrgica: métodos minimamente invasivos e novos dispositivos

Autores: Carolina Ponchio Ferreira, Natália Carolina Viana Honda, Manoel Eugênio dos Santos Modelli

Resumo

A pressão intra-abdominal (PIA) é definida como a pressão em estado estável dentro da cavidade abdominal, resultante da interação entre a parede abdominal e as vísceras. Como a cavidade peritoneal é um espaço fechado, alterações em seu volume, devido à posição do corpo, contração muscular ou respiração, podem alterar a PIA. Nesse sentido, essas alterações podem causar uma série de reações fisiológicas e fisiopatológicas, o que configura a importância da realização desse monitoramento. A monitorização da pressão intra-abdominal é amplamente utilizada na prática clínica por ser um método seguro, preciso, barato e rápido, para o diagnóstico clínico da hipertensão intra-abdominal. Dado o crescente desenvolvimento de sistemas de sensores, é essencial avaliar métodos minimamente invasivos e novos dispositivos, que medem a pressão intra-abdominal, para promoção de melhor prognóstico aos pacientes.

Palavras-chave: Monitorização Fisiológica; Pediatria; Procedimentos Cirúrgicos Operatórios.



Transtornos mentais no pós-parto: desafios diagnósticos e estratégias de manejo

Autores: Eduardo Bernardes Lopes, Ana Victória Amaral Morales Castillo, João Pinheiro De Sousa Barbosa

Resumo

Os transtornos psiquiátricos no puerpério (TPPs) impactam a saúde materna e o desenvolvimento infantil. Estima-se que cerca de 9% das mortes relacionadas com gravidez sejam casos de suicídio, geralmente vinculados a quadros psiquiátricos não diagnosticados ou mal manejados. Entre os transtornos mais prevalentes nesse período destacam-se a depressão pós-parto, os transtornos de ansiedade, o transtorno de estresse pós-traumático (TEPT), os transtornos alimentares, o transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) e a psicose puerperal. Diante disso, a detecção precoce e o manejo clínico adequado são essenciais para minimizar o sofrimento e prevenir desfechos adversos para a mãe, o bebê e a família.

Palavras-chave: Manejo; Puerpério; Transtornos psiquiátricos; Tratamento.



Tromboprofilaxia em pacientes politraumatizados: quando iniciar?

Autores: Elisa Garcia Eleutério, Beatriz Estrella Souza, Matheus Nogueira de Carvalho, Ana Beatriz Campião de Sa Queiroga, Marcelo Farinha

Resumo

A tromboprofilaxia consiste na adoção de medidas para prevenir a formação de coágulos sanguíneos, os chamados trombos, que podem causar obstrução parcial ou total de vasos, e consequente interrupção do fluxo sanguíneo. Essa prática pode ser adotada de diferentes maneiras, dentre elas através do uso de medicamentos anticoagulantes, ou medidas mecânicas, como meias de compressão. Em um contexto de politrauma com fraturas, observa-se uma potencialização dos fenômenos trombóticos, principalmente em veias profundas, devido uma diminuição nos níveis séricos de glicoproteínas anticoagulantes, tal qual a antitrombina III. Dessa forma, estudos recentes buscam avaliar a eficácia, relação risco-benefício e as indicações, de acordo com o quadro do paciente, para início da aplicação da tromboprofilaxia na área ortopédica.

Palavras-chave: Polytrauma; Prophylaxis; Thromboembolism.



Uma análise do perfil epidemiológico dos óbitos maternos de 2020 a 2023 na região Centro-Oeste

Autores: Renan Bernardini Cota, Maria Cecília Martins de Moraes, Glória Pinheiro Arruda Linhares, Victória Carvalho da Gama, Ester Araújo Vieira, Ana Carolina Salles

Resumo

Segundo o Guia de Vigilância Epidemiológica do Óbito Materno, a mortalidade materna é uma tragédia evitável em 92% dos casos, com maior incidência nos países em desenvolvimento. No Brasil, as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste apresentam as maiores taxas de mortalidade materna resultantes das complicações na gravidez, no parto ou no puerpério. Com base nisso, é imprescindível a caracterização epidemiológica da região Centro-Oeste para identificação de grupos de risco.

Palavras-chave: Óbitos Maternos; Epidemiologia; Centro-Oeste.



Uso de inteligência artificial para a seleção de embriões na fertilização in vitro (FIV)

Autores: Sara Queiroz Stopanovski Ribeiro, Julia Pereira de Lira Marques, Victor Hugo Mosquera Filho, Nathalia Regia de Oliveira Silva, Marcus Fabio Neves Simoes, Stella Vieira Santos

Resumo

A Fertilização in Vitro é uma das principais técnicas de reprodução assistida e parte de seu sucesso depende da etapa de seleção de embriões. Nessa perspectiva, o uso da Inteligência Artificial tem ganhado destaque como uma ferramenta promissora para otimizar e minimizar erros humanos em diversos processos. Assim, o estudo em voga visa revisar perspectivas atuais acerca do uso dessa tecnologia na etapa de seleção de embriões no processo da Fertilização in Vitro.

Palavras-chave: Embrião de Mamíferos; Fertilização in Vitro; Inteligência Artificial; Técnicas de Reprodução Assistida.



Browse
Subscribe to this collection to receive daily e-mail notification of new additions RSS Feed RSS Feed RSS Feed
Collection's Items (Sorted by Submit Date in Descending order): 1 to 20 of 32
Issue DateTitleAuthor(s)Type
2025Uso de inteligência artificial para a seleção de embriões na fertilização in vitro (FIV)-Artigo
2025Uma análise do perfil epidemiológico dos óbitos maternos de 2020 a 2023 na região Centro-Oeste-Artigo
2025Tromboprofilaxia em pacientes politraumatizados: quando iniciar?-Artigo
2025Transtornos mentais no pós-parto: desafios diagnósticos e estratégias de manejo-Artigo
2025Tecnologias emergentes no monitoramento da pressão intra-abdominal em neonatologia cirúrgica: métodos minimamente invasivos e novos dispositivos-Artigo
2025Síndrome dos ovários policísticos e suas correlações com diabetes tipo 2 e resistência à insulina-Artigo
2025Sinais de alarme para violência em crianças com trauma cranioencefálico-Artigo
2025Recidiva do câncer de ovário: impacto na sobrevida e desenvolvimento de resistência à quimioterapia-Artigo
2025Reanimação neonatal: passos essenciais nas primeiras horas de vida-Artigo
2025Quais são intervenções terapêuticas mais eficazes para o tratamento do transtorno do espectro autista-Artigo
2025Oferta e acesso ao DIU e implante contraceptivo na APS-Artigo
2025O manejo de sepse no paciente pediátrico-Artigo
2025Neuroplasticidade e o desenvolvimento infantil-Artigo
2025Manejo da síndrome do intestino curto em pacientes pediátricos: uma revisão de literatura-Artigo
2025Manejo da síndrome compartimental aguda em pronto-socorro: desafios na detecção precisa e intervenção-Artigo
2025Intoxicações exógenas agudas na infância: fatores relacionados à internação e perfil epidemiológico-Artigo
2025Impactos na qualidade de vida e desafios para a efetivação do tratamento em pacientes com psoríase-Artigo
2025Impacto do tratamento precoce na síndrome de West como prevenção da evolução para Lennox Gastaut-Artigo
2025Impacto da mamografia de rastreamento na detecção precoce de lesões suspeitas de malignidade: uma abordagem quantitativa de 2022 a 2025 no Brasil-Artigo
2025Hormônio do crescimento: manejo e critérios para a suplementação em crianças-Artigo
Collection's Items (Sorted by Submit Date in Descending order): 1 to 20 of 32